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Reator para Frigirífico - 800kW
Descrição

O processo técnico para a geração de energia a partir dos dejetos do frigorífico pode ser realizada de uma forma clara e simples. Isto é válido tanto para a massa/estrume firme, água drenada; como para os produtos agrários adicionais, como por exemplo o milho de silagem, palha ou outros produtos agrícolas (biomassa).

Foram considerados nessa análise preliminar a matéria orgânica disponível num frigorífico.

Dados da matéria orgânica que irá compor a unidade de tratamento

1-    Da linha verde teremos:
       
Admitindo 1000 animais, com 18 kg/animal e um ano de 312 dias - resulta em:
5.616 t/ano, com TS = 70% de substância seca, respectivamente 30% de umidade.

Base de cálculo 6 dias por semana para 52 semanas por ano = 312 d/a

2-    Linha vermelha

Admitindo 1000 animais, a razão de 13Kg de óleos e graxas/animal e 312 d/a resultam:
4.056 t/a com TS (substância seca) = 21,5% respectivamente 78,5% de umidade

 

1.   DESCRIÇÃO

Uma unidade de 800 KW é constituída dos seguintes elementos e nas respectivas dimensões:

  • Existem determinadas potências de grupo geradores no mercado, de forma que não podemos optar por qualquer potência. Por exemplo, algumas potências disponíveis:

 

                    - 526 kW    385.000 € + transporte 
                    - 835 kW    445.000 € + transporte 
       ou 2x   - 330 kW    580.000 € + transporte     
       ou 3x   - 250 kW

Isto significa que o produto de entrada deve ser adaptado à grandeza do grupo gerador disponível, caso se queira explorar a geração otimizada de energia em relação aos custos de investimento. Outro critério é o volume dos vasos (biodigestores), isto é, 2x1800 m³ resultam em 731 kW e não os 835 kW do grupo gerador disponível, com a mesma entrada e composição. A questão é, qual o interesse do empreendedor. O interesse está em ter uma determinada quantidade substrato digerida ou um ganho de energia otimizado e uma utilização otimizada do grupo gerador. Visto que o grupo gerador consome praticamente mais de ¼  do investimento.

 

 

  • A área necessária para a unidade Agri-500 e de cerca 5000 m²
  • Armazenagem em piso de asfalto próximo da unidade

 

  • A introdução da matéria sólida ocorre através da técnica de alimentação de produtos sólidos por exemplo alimentador tipo “comilão”, máquina de fuso alimentador ou outros. A alimentação é feita diariamente com uma “pá carregadeira”. O abastecimento da unidade ocorre automaticamente.
  • A fermentação ocorre paralelamente em dois biodigestores (preferencialmente de concreto de aprox. 1800m³). A mistura é feita através de um dispositivo horizontal de pás agitadoras.

 

  • Os produtos digeridos do biodigestor são bombeados para um separador sólido-líquido e lá são drenados.
  • A separação sólido-líquido será instalada na casa de máquinas, juntamente com as unidades de bombeamento e comando/controle da unidade, em uma construção em alvenaria em dois níveis ou containers.

 

  • Os sólidos são expelidos e depositados, por exemplo, na área de silagem (piso de asfalto). A matéria sólida (composto) será destinada para horticultura ou jardinagem ou também na agricultura como biofertilizante.
  • A fase líquida (biofertilizante de baixa carga) do separador sólido-líquido é bombeada para uma lagoa de contenção e de lá distribuída na lavoura. Parte desse concentrado é reaproveitado e reconduzido para a dissolução do material na entrada do Biodigestor (no caso pouco provável, visto a grande quantidade de efluentes do frigorífico com carga orgânica baixa).

 

  • O bloco termo-elétrico produz a partir do BIOGAS gerado, energia elétrica e térmica. A expectativa com base nas quantidades de matéria seca de entrada, é que se poderá instalar um grupo gerador de com potência elétrica de aproximadamente 700 kW. O sistema fornece aproximadamente a mesma quantidade de energia térmica.
  • Um comando central interligado aos componentes da unidade, permite um controle a distância (mesmo de nossa base em Munique).

 

  • A Unidade funciona 24 h por dia, gerando continuamente energia elétrica e térmica ao sistema e consumidores internos ou externos.

 

 

 

  • INVESTIMENTO E CUSTO OPERACIONAL

Os custos para a Unidade completa aqui descrita sucintamente, se situa em torno de 4,5 Milhões de Reais.

Nesta análise foram considerados a engenharia industrial, equipamentos operacionais e de controle da unidade, vasos de concreto externos (biodigestores sem reservatório de depósito do produto final), bloco gerador termo-elétrico, com engenharia, começo da exploração e com todos os custos tradicionais de uma construtora, como por exemplo, seguro, risco e financiamento). Os custos para obras externas e prédio de apoio técnico não estão incluídos neste orçamento.

A unidade pode ser operada com uma dedicação diária de 3 horas.

A manutenção pode acarretar um custo de 1-2% do custo da unidade.

Todavia, o custo de manutenção para o bloco gerador termo-elétrico deve ser considerado separadamente (contrato de manutenção integral com o fabricante do sistema é de cerca 4,0 a 4,5 Cent/kWh).

O consumo próprio da unidade é entorno de 8 -10% da energia elétrica gerada.
O consumo de energia térmica da Unidade, que naturalmente é fortemente dependente das condições climáticas locais, é de 20-30 do total gerado, caso haja necessidade de Higienização da massa a processar, pode chegar a 50%.

 

Borra do Craqueamento do BIODIESEL Projeto Suinocultura e Incubatório Avícula
 
   
   
   
   
   
 
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